Fichamento: Jornalismo
digital deficiente e inconvergente
Título e subtítulo da obra:
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Jornalismo digital deficiente e
inconvergente
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Autor(es):
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Marco
Bonito
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Organizador
(es):
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Coordenador
(es):
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Editor
(es):
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Tradutor:
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Título e subtítulo do capítulo:
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Autor (es) do capítulo:
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Edição:
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Local de publicação:
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Fortaleza, CE
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Editora:
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Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos
Interdisciplinares da Comunicação
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Data da publicação:
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2012
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Coleção:
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Páginas:
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15
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Intervalo de páginas do capítulo:
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1 a 15.
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Volume:
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Disponível em:
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Acesso em:
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06/05/2015
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RESUMO
No artigo Jornalismo digital deficiente e
inconvergente, Marco Bonito reforça a importância da acessibilidade, que é um
direito do cidadão, não vem sendo respeitada pelos meios de comunicação e no
jornalismo digital. No design universal, proposto por Bonito (2012), a ideia
é evitar a necessidade de produtos especiais para pessoas com deficiências,
assegurando que todos possam utilizar com segurança e autonomia os diversos
espaços. Dessa forma, as pessoas com deficiência teriam seus direitos
garantidos e sem serem discriminadas, pois o conteúdo seria feito de uma
forma que fosse acessível desde sua origem, sem ser relegado a uma reprodução
diferente da original. Devido a suas características o jornalismo na web
surge como um expoente para esse jornalismo cidadão, assim as pessoas com
deficiência não estariam privadas da informação, tão importante no século
XXI.
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PRINCIPAIS CITAÇÕES + Nº DA PÁGINA
“Entende-se que o melhor termo para designação
deste grupo social seja ‘pessoa com deficiência’, que o sujeito deve anteceder
à sua condição, de TER uma deficiência e não de SER uma deficiência. Por
isso, utilizarei, neste trabalho, o termo “pessoas com deficiência” para
designar o grupo de pessoas cujas deficiências interferem no consumo e
produção de conteúdo jornalístico/informativo pleno, universal e sem
barreiras. Isto porque considero que todas as pessoas são deficientes, ou
melhor, ninguém é perfeito e todos tem algum déficit perceptivo, físico,
motor, intelectual, de cognição ou semelhante. Logo, o termo “deficiente” não
dá conta de conceituar, por si só, a profundidade da ideia e como veremos
mais adiante, dentro dos processos comunicativos, se há algo deficiente são
os próprios processos de produção de conteúdos, que deveriam servir às
pessoas e não exigir o contrário com tem ocorrido” (Bonito, 2012, p. 1-2).
“No Brasil, o censo de 2010 (IBGE, 2012)
descobriu que 45 milhões de brasileiros se declararam como pessoas deficientes
em pelo menos uma das categorias investigadas. Isto significa que
praticamente um quarto da população brasileira é deficiente (24% da
população) e que estas pessoas representam um número muito significativo. Mas
o mais interessante é que 95% das pessoas com deficiência e que estão em
idade escolar encontram-se matriculadas em escolas, o que é um enorme avanço,
já que no censo anterior o número era bem menor” (Bonito, 2012, p. 2).
“A nova geração de pessoas com deficiência
tem sido alfabetizada sob o signo das revoluções propostas pelas novas
tecnologias da comunicação e principalmente com o apoio de tecnologias
assistivas e políticas públicas de inclusão social. Portanto, é
imprescindível repensarmos as práxis de produções de conteúdos digitais, já
que, hoje em dia, para uma pessoa com deficiência, há várias barreiras que
impedem o acesso às informações e ao conhecimento” (Bonito, 2012, p. 2).
“O que nos chama a atenção é que com tantas
pessoas deficientes, em tempos de sociedade em vias de midiatização (NETO,
2010), cibercultura em franca expansão e suposta convergência, as leis ainda
não funcionem e não garantem condições de produção e consumo de informações
ou, como queiram, de comunicação sem barreiras nas diversas mídias
existentes.” (Bonito, 2012, p. 3).
“Este preconceito fomenta e induz a lógica
estabelecida a funcionar a partir do pressuposto de que os conteúdos
comunicativos devem ser reproduzidos (produzidos novamente) para os anormais
(aqueles que estão fora da norma), ou seja, as pessoas com deficiência.
Funciona assim: produz-se o conteúdo e depois de publicado pensa-se, quando
isto acontece, em adaptá-lo às pessoas com deficiência, como caridade. Ao meu
entendimento o erro está associado à este procedimento” (Bonito, 2012, p.
10).
“O conceito de Design Universal tem por
objetivo desenvolver produtos e ambientes para serem usados por todos na
máxima extensão possível, sem adaptações ou projeto especializado para
pessoas com deficiência” (Bonito, 2012, p. 10).
“Se considerarmos que a principal
característica conceitual do jornalismo digital é a memória e que os sites
jornalísticos, em quase sua totalidade, não contém conteúdos acessíveis às
pessoas com deficiência, temos como afirmar que, em suma, se há deficiência
ela está realmente associada ao jornalismo digital. Os mais de 80 milhões de
usuários latinos americanos que são considerados pessoas com deficiência não
podem usufruir com naturalidade e sem barreiras das principais características
do jornalismo digital: “Multimidialidade/convergência; interatividade;
hipertextualidade; customização de conteúdo/personalização; memória e
instantaneidade/atualização contínua” (ELIAS MACHADO E MARCOS PALACIOS,
2003), é muita gente condenada a não poder consumir e produzir informações
jornalísticas” (Bonito, 2012, p. 12).
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BIBLIOGRAFIA ABNT
BONITO,
Marco. Jornalismo digital deficiente e inconvergente in Intercom – Sociedade Brasileira
de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, Fortaleza, 2012. Disponível em:
http://www.academia.edu/1912459/Jornalismo_digital_deficiente_e_inconvergente
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