Blog do Vitor Kellner
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
quarta-feira, 8 de julho de 2015
Leituras das aulas 6,7, 8 e 10
FICHAMENTO
AULA 6
Título e subtítulo da obra:
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HIPERTEXTO, FECHAMENTO E O USO DO CONCEITO
DE NÃO-LINEARIDADE DISCURSIVA
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Autor(es):
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Marcos
Palácios
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Organizador
(es):
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Coordenador
(es):
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Editor
(es):
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Tradutor:
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Título e subtítulo do capítulo:
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Autor (es) do capítulo:
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Edição:
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Nº8
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Local de publicação:
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Rio de Janeiro
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Editora:
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Lugar Comum
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Data da publicação:
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Coleção:
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Páginas:
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p. 111-121
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Intervalo de páginas do capítulo:
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10
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Volume:
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Único
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Disponível em:
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Acesso em:
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06/07/2015
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RESUMO 10 LINHAS
A ideia de narrativa proposta por Aristóteles (350 a.C.) determina que
ela deve ter início meio e fim. Entretanto, na internet essa narrativa
tradicional, perde espaço para as narrativas hipertextuais, com estruturas
multineares e portanto se na proposição do filósofo grego a narrativa tinha
obrigatoriamente um fim, as novas narrativas quem escolha, o modo de leitura
e se chega ao fim é o leitor. Este expediente de múltiplas formas de leituras
dos textos foi usado primeiramente na literatura, e passou a ganhar força no
jornalismo na web. Outra ideia emprestada da literatura e dos filmes é a
sequência discursiva e a sequência cronológica, dessa forma a narrativa vai
ser contada de acordo com o enfoque dado pelo jornalista e não pela ordem
cronológica dos acontecimentos.
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PRINCIPAIS CITAÇÕES + Nº DA PÁGINA
“A Poética de Aristóteles (350 a.C.)
já determinava claramente que uma Narrativa deve ter Início, Meio e Fim...” (Palacios, 1999, p.3).
“Uma narrativa tradicional, ou seja, não hipertextual,
independentemente de que suporte esteja sendo usado, chega sempre a um fim”
(Palacios, 1999, p.3).
“Com o Hipertexto, o Fechamento não se dá, ou pelo menos não se dá da
forma à qual estamos habituados” (Palacios, 1999, p. 3).
“Nossa experiência de leitura dos Hipertextos deixa claro que é
perfeitamente válido afirmar-se que cada leitor, ao estabelecer sua leitura,
estabelece também uma determinada "linearidade" específica,
provisória, provavelmente única. Uma segunda ou terceira leituras do mesmo
texto podem levar a "linearidades" totalmente diversas, a depender
dos links que sejam seguidos e das opções de leitura que sejam escolhidas, em
momentos em que a história se bifurca ou oferece múltiplas possibilidades de
continuidade” (Palacios, 1999, p. 4).
“A narrativa é (...) uma sequencia duplamente temporal (...): Há o
tempo da coisa contada e o tempo da narrativa (o tempo do significado e o
tempo do significante). Essa dualidade não só torna possíveis todas as
distorções temporais que são lugar comum nas narrativas ( três anos da vida
do herói sintetizados em uma ou duas sentenças numa novela ou algumas cenas
num filme, etc) (...) o que nos leva a pensar que uma das funções da
narrativa é inventar um esquema temporal em termos de um outro esquema
temporal” (Metz, 1983, apud Palacios, 1999, p. 4).
“Parece-nos que a apropriação das idéias trabalhadas por Liestøl levam
a uma melhor caracterização do Hipertexto enquanto estrutura discursiva
Multi-Linear, um termo que consideramos muito mais preciso e mais apropriado
do que Não-Linear, por traduzir mais adequadamente a multiplicidade de
possibilidades de construção e Leitura abertas pelo Hipertexto”(Palacios,
1999, p. 10).
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BIBLIOGRAFIA ABNT
PALÁCIOS,
Marcos. Hipertexto, fechamento e o uso do conceito de não-lineariedade
discursiva. Lugar Comum, Rio de Janeiro, n. 08, p. 111-121, 1999. Disponível
em: http://www.facom.ufba.br/jol/pdf/1999_palacios_hipertexto_naolinearidade.pdf
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FICHAMENTO
AULA 7
Título e subtítulo da obra:
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Pirâmide invertida na cibernotícia:
argumentos pró e contra
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Autor(es):
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Fernando
Zamith
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Organizador
(es):
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Coordenador
(es):
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Editor
(es):
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Tradutor:
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Título e subtítulo do capítulo:
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Autor (es) do capítulo:
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Edição:
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Local de publicação:
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Editora:
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Data da publicação:
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Coleção:
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Páginas:
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9
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Intervalo de páginas do capítulo:
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1-9
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Volume:
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Disponível em:
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Acesso em:
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06/07/2015
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RESUMO
No ciberjornalismo existe uma grande discussão acerca do uso ou não da
pirâmide invertida na elaboração das cibernotícias, alguns defendem que sem a
pirâmide invertida o jornalista não conseguirá passar a mensagem para o
internauta; outros defendem que a pirâmide invertida acaba com as
possibilidades de hipertextualidade, que é uma característica potencial da
web. É consenso entre os pesquisadores de que a pirâmide invertida é a melhor
forma de redigir matérias hard news. Torres (2004) defende que a pirâmide
invertida será substituída na internet por um formato de taça de champanhe,
com a história sendo contada em pequenos pedaços, como em um romance.
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PRINCIPAIS CITAÇÕES
“A pirâmide invertida (...) consiste na hierarquização das informações
do mais para o menos importante. Os acontecimentos não são relatados por
ordem cronológica, mas sim por ordem de importância” (Zamith, 2005, p. 1-2).
“No ciberjornalismo também só se justifica questionar a utilidade da
pirâmide invertida na redacção de notícias “fortes”, “directas”, dado que nas
restantes se proporciona mais o uso de outras técnicas que cativem o leitor e
aproveitem as potencialidades de um meio convergente” (Zamith, 2005, p. 3).
“No webjornalismo a pirâmide é substituída por um conjunto de pequenos
textos hiperligados entre si” (Canavilhas: 2003, apud Zamith, 2005, p. 5).
“os utilizadores preferem navegar livremente num texto separado por
blocos, a seguir obrigatoriamente a leitura de um texto compacto seguindo as
regras da pirâmide invertida” (Canavilhas, 2003, apud Zamith, 2005, p. 6).
“Um meio hipertextual como a web exige começar a utilizar formatos que
aproveitem a possibilidade de fragmentar o discurso informativo, e de criar,
portanto, níveis de profundidade documental. E a pirâmide invertida, um
formato intrinsecamente monolítico, não facilita esse trabalho” (Salaveria,
2004, apud Zamith, 2005, p. 6).
“Mario García (Torres, 2004: 112) também acredita que a pirâmide
invertida virá a ser substituída na Internet por outra técnica redactorial, a
que chama “taça de champanhe”: “(…) a história flúi graciosamente,
apertando-se para um ponto de interesse ou de excitação”. García explica que,
neste formato, a história é contada em pequenos pedaços (chunks), com a
excitação renovada mais ou menos em cada 21 linhas, o que ajuda o leitor a
manter o interesse ao longo de toda a história, à semelhança do que acontece
com um bom romance” (Zamith, 2005, p. 6-7).
“Se repararmos com atenção, praticamente todos os autores concordam que
estas hard news devem ser construídas numa estrutura piramidal, baseada num
título e num lead/entrada/abertura fortes, conclusivos, que vão directos ao
assunto, ao que é notícia” (Zamith, 2005, p. 7).
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BIBLIOGRAFIA ABNT
ZAMITH,
Fernando. Pirâmide invertida na
cibernotícia: argumentos pró e contra. 2005. Disponível em: http://www.ca.ubi.pt/~webjornalismo/sections.php?op=viewarticle&artid=95
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FICHAMENTO
AULA 8
Título e subtítulo da obra:
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Webjornalismo: Da pirâmide invertida à
pirâmide deitada
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Autor(es):
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João
Canavilhas
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Organizador
(es):
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Coordenador
(es):
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Editor
(es):
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Tradutor:
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Título e subtítulo do capítulo:
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Autor (es) do capítulo:
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Edição:
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Local de publicação:
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Portugal
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Editora:
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Universidade da Beira Interior
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Data da publicação:
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2007
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Coleção:
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Páginas:
|
17
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Intervalo de páginas do capítulo:
|
1-17
|
Volume:
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|
Disponível em:
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|
Acesso em:
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RESUMO
A pirâmide invertida uma das principais características do jornalismo
impresso perde espaço na web, pois se antes tínhamos o espaço como um fator
essencial na redação da notícia, agora o fator espaço não é o problema, na
internet surgem outras possibilidades para trabalhar com as notícias, uma
delas é a distribuição das informações em vários pequenos textos e não em
único apenas como no impresso. Neste contexto, João Canavilhas propõe uma
nova pirâmide no jornalismo, a pirâmide deitada, que distribui as informações
das notícias em várias camadas. Por ser uma características mais conhecidas
do jornalismo alguns pesquisadores defendem a permanência da pirâmide
invertida, outros entendem que ela deve permanecer apenas nas notícias
rápidas das seções últimos segundos.
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PRINCIPAIS CITAÇÕES + Nº DA PÁGINA
“A técnica da pirâmide invertida pode resumir-se em poucas palavras: a
redacção de uma notícia começa pelos dados mais importantes – a resposta às
perguntas O quê, quem, onde, como, quando e por quê – seguido de informações
complementares organizadas em blocos decrescentes de interesse” (p. 5).
“Autores como Jacob Nielsen (1996), Rosental Alves ou José Álvarez
Marcos, insistem na importância da pirâmide invertida nos meios online.
Outros, como Ramon Salaverria (2005, 112 y ss) reconhecem a importância desta
técnica nas notícias de última hora, mas consideram-na uma técnica
limitadora quando se fala de outros géneros jornalísticos que podem tirar
partido das potencialidades do hipertexto”. (p.6-7).
“Usar a técnica da pirâmide invertida na web é cercear o webjornalismo
de uma das suas potencialidades mais interessantes: a adopção de uma
arquitectura noticiosa aberta e de livre navegação” (p. 7).
“Darnton (...)propõe uma estrutura piramidal por camadas. A
arquitectura sugerida pelo autor evolui em seis camadas de informação: uma
primeira com o resumo do assunto; uma segunda com versões alargadas de alguns
dos elementos dominantes, mas organizadas como elementos autónomos; um
terceiro nível de informação com mais documentação de vários tipos sobre o
assunto em análise; um quarto nível de enquadramento, com referências a
outras investigações no campo de investigação; um quinto nível pedagógico,
com propostas para discussão do tema nas aulas; por fim, a sexta e última
camada com as reacções dos leitores e suas discussões com o autor” (p. 7-8).
“Propõe-se uma pirâmide deitada com quatro níveis de leitura: A Unidade
Base – o lead – responderá ao essencial: O quê, Quando, Quem e Onde. Este
texto inicial pode ser uma notícia de última hora que, dependendo dos
desenvolvimentos, pode evoluir ou não para um formato mais elaborado. O Nível
de Explicação responde ao Por Quê e ao Como, completando a informação
essencial sobre o acontecimento. No Nível de Contextualização é oferecida
mais informação – em formato textual, vídeo, som ou infografia animada – sobre
cada um dos W’s. O Nível de Exploração, o último, liga a notícia ao arquivo
da publicação ou a arquivos externos” (p. 15).
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BIBLIOGRAFIA ABNT
CANAVILHAS,
João. Webjornalismo: Da pirâmide
invertida à pirâmide deitada. Universidade da
Beira Interior, Portugal, p. 1-17, 2007.
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FICHAMENTO
AULA 10
Título e subtítulo da obra:
|
Aproximación al concepto de multimedia desde los planos
comunicativo e Instrumental
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Autor(es):
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Ramón Salaverría
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Organizador (es):
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Coordenador (es):
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Editor (es):
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Tradutor:
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Título e subtítulo do capítulo:
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Autor (es) do capítulo:
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Edição:
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Local de publicação:
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|
Editora:
|
|
Data da publicação:
|
2001
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Coleção:
|
|
Páginas:
|
12
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Intervalo de páginas do capítulo:
|
1-12
|
Volume:
|
|
Disponível em:
|
|
Acesso em:
|
06/07/2015
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RESUMO 10 LINHAS
A multimidialidade é uma das
potencialidades do webjornalismo. Entretanto, as pessoas
tem uma adaptação um pouco equivocada do
termo multimídia, entendendo que tendo
conteúdo em duas ou três mídias dentro do
mesmo site já é considerado multimídia, de
fato o site sim, entretanto, para se ter
uma mensagem multimídia é necessário que
essas mídias sejam amarradas e não
dispostas separadamente e sem nenhuma
ligação. Caso contrário, teremos apenas
muitas mídias dentro de um site. A utilização
das mensagens multimídias é um reclame do
leitor atual, que solicita informação mais
profunda e atualizada sobre os
assuntos que os interessam, a partir de textos, áudios e
vídeos.
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PRINCIPAIS CITAÇÕES
+ Nº DA PÁGINA
“El Cambridge International Dictionary la define (multimídia)como el uso de una combinación
De
imágenes estáticas y móviles, sonido, música y palabras, especialmente en ordenadores
o entretenimiento (Cambridge, 2000,
apud Salaverría, p.3 ).
“Así, ya en 1994, en el libro titulado precisamente Multimedia, Tony Feldman
describía el
concepto nuclear de su obra como
una integración sin fisuras de datos, texto, imágenes
de todo tipo y sonido en un único
entorno digital de información” (Feldman, 1994, apud
Salaverría,
p. 4).
“Quando se habla de multimedia en el ámbito de la comunicación se alude a dos realidades:
por un lado, a los lenguajes, y por otro,
a los medios. En el plano de los lenguajes o plano
comunicativo,
el adjetivo multimedia identifica a aquellos
mensajes informativos transmitidos,
presentados o percibidos unitariamente a través de múltiples medios. En el plano
de los
medios, que por concretar,
denominaremos plano instrumental, multimedia equivale
a los "múltiples
intermediarios" que pueden participar en la transmisión de um
producto
informativo (Xie, 2001), tanto si éste produto
es multimedia en el sentido comunicativo
como si no lo es”(p. 4).
“Lo más común es que se describa a los mensajes multimedia como aquellos que
reúnen
en un soporte único texto, sonido e imagen estática y móvil.
De entrada, esta definición
básica se podría ampliar un poco más añadiendo que, al menos en teoría, el mensaje
multimedia no tendría por
qué limitarse sólo a esos tres códigos principales”
(p. 5).
“El mensaje multimedia, ya lo hemos dicho, debe ser un producto polifónico en el que se
Conjuguen contenidos expressados
en diversos
códigos. Pero, además, debe ser unitario.
El mensaje multimedia no se alcanza mediante la mera yuxtaposición de
códigos textuales y
audiovisuales, sino a través de una integración armónica de esos códigos
en un mensaje unitario.
Un producto informativo que sólo permita
acceder a un texto, a un vídeo
y a una grabación de sonido por separado no se
puede considerar propiamente como un
mensaje multimedia; se
trata simplemente de un conglomerado desintegrado
de mensajes
informativos independientes. En suma, sería algo que, como apunta
PérezLuque, cabría
designar más propiamente como many media (PérezLuque, 1997: 198)”
(p. 6).
“la integración multimedia en las empresas de
comunicación ha sido adoptada por razones
y fines económicos pero,
al menos hasta ahora, apenas ha alcanzado a sus productos
informativos en el sentido descrito al principio de este texto”
(p. 10).
“El consumidor de información de hoy demanda de los medios una información cada vez más
profunda y actualizada sobre aquello que le
interesa. Reclama imágenes que se lo muestren,
sonidos que se lo cuenten, textos que se lo expliquen. Y los reclama al instante de haberse
producido la noticia. Ningún medio clásico cumple por sí solo con todas estas expectativas
del nuevo consumidor de la información.
Internet, en cambio, sí puede satisfacer hasta cierto
punto muchas de esas demandas,si bien no lo hará con tanta calidad como la televisión
con las imágenes, la radio con los sonidos y el periódico con los textos.
Si las empresas de
comunicación emplean su edición en Internet
como gancho para arrastrar a la audiência
a cualquiera de esos tres medios habrán empezado a lograr una sinergia informativa, y no sólo
empresarial o económica, entre sus medios” (p.10).
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BIBLIOGRAFIA ABNT
PALÁCIOS,
Marcos. Hipertexto,
fechamento e o uso do conceito de não-lineariedade
discursiva.
Lugar Comum,
Rio de Janeiro, n. 08, p. 111-121, 1999. Disponível em: http://www.facom.ufba.br/jol/pdf/1999_palacios_hipertexto_naolinearidade.pdf
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