Título e subtítulo da obra:
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O Link como Recurso da Narrativa
Jornalística Hipertextual
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Autor(es):
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Luciana
Mielniczuk
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Organizador
(es):
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Coordenador
(es):
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Editor
(es):
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Tradutor:
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Título e subtítulo do capítulo:
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Autor (es) do capítulo:
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Edição:
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Local de publicação:
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Rio de Janeiro
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Editora:
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Congresso Brasileiro de Ciências da
Comunicação
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Data da publicação:
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2005
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Coleção:
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Páginas:
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13
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Intervalo de páginas do capítulo:
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1 a 13
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Volume:
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Disponível em:
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Acesso em:
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17/006/2015
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RESUMO
No texto O Link como Recurso da Narrativa Jornalística Hipertextual,
Luciana Mielniczuk propõe uma nova categorização dos links. Antes de trazer a
proposta, a autora explica como as ligações hipertextuais foram estudadas em
outros campos como na literatura (Gunder, 2002) e nos textos científicos
(Trigg, 2002). Depois cita a classificação proposta por McAdams (2002) na
narrativa online, junto com as de Nielsen (200), Leão (2001) e Landow (1997).
A partir dessas classificações Mieniczuk propõe a sua própria classificação
dividindo os links em três grupos: relativos à navegação do produto; ao
universo de abrangência do link e ao tipo de informação. Nesta classificação,
a autora divide os links de forma bem específica, por exemplo, os que abrem
na mesma janela ou em janela diferente, no mesmo site ou redimensionam para
outros sites.
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PRINCIPAIS CITAÇÕES + Nº DA PÁGINA
“Webjornalismo de terceira geração, que corresponde:
‘a um estágio mais avançado de toda uma infra-estrutura técnica
relativa às redes telemáticas, bem como corresponde a um momento de expansão
da base instalada e ao aumento do número de usuários. Houve além uma evolução
técnica que permite a transmissão mais rápida de sons e imagens, o
crescimento do número de usuários, o que justifica investimentos no setor’
(Mielniczuk, 2003, p.39)” (p.1).
“Mesmo utilizando-se a tecnologia digital para produzir textos e/ou
narrativas, ainda parece predominar a lógica do suporte impresso. A distinção
entre o que seria um texto hardcopy e um texto softcopy, explica a situação:
no primeiro caso, apesar de ser produzido com tecnologia digital, segue os
padrões do impresso (o computador é utilizado como uma simples máquina de
escrever); já no segundo caso, o texto é concebido levando em consideração as
possibilidades oferecidas pela tecnologia digital (Snyder apud Balestris,
1997)” (p. 3).
“- Links de navegação estrutural. Esses links resumem a estrutura do
espaço de informação e permitem aos usuários ir a outras partes do espaço.
Exemplos típicos são botões de homepages e links a um conjunto de páginas
subordinadas à página atual.
- Links associativos dentro do conteúdo da página. Esses links são
normalmente palavras sublinhadas (embora possa ser também imagemaps) e
apontam para páginas com mais informações sobre o texto âncora.
- Lista de referências adicionais. (...) Esses links são oferecidos
para ajudar os usuários a encontrar o que desejam se a página atual não for a
correta. Considerando-se a dificuldade de navegar na Web, os usuários muitas
vezes são salvos por um conjunto bem escolhido de links Consulte também”
(Nielsen, 2000, p. 53). (p.8).
“a) Quanto ao recurso de navegação:
- Link Conjuntivo: remete para outra lexia, porém a janela no programa
navegador permanece à mesma, apenas muda o conteúdo que aparece na tela;
- Link Disjuntivo: ao remeter para outra lexia, abre-se ou uma janela
menor ou mesmo outra janela do programa navegador. Proporciona a experiência
de simultaneidade: duas janelas abertas ao mesmo tempo. Geralmente é
empregado em duas situações: na utilização de vídeos ou quando se trata de um
Link Externo.
b) Quanto ao universo de abrangência:
- Intratextuais: ou Links Internos, que remetem para lexias dentro do
site;
- Intertextuais: remetem para lexias externas ao site; também são
denominados de Links Externos.
c) Quanto ao tipo de informação:
- Link Editorial: pertence ao conteúdo informativo do site. Pode ter a
função de organizar o webjornal (organizativos), como, por exemplo, os links
que indicam as editorias ou integram a narrativa do fato jornalístico
(narrativos);
- Links de Serviços: remetem a serviços oferecidos pelo webjornal. É
interessante observar que esses links podem ser tanto internos quanto
externos e que, no geral, referem-se a três tipos de serviços:
1) produzidos e oferecidos pela publicação – ou pelo portal ao qual ela
está atrelada – tais como previsão do tempo, cotação de moedas estrangeiras,
bolsa de valores, classificados;
2) o serviço pode ser oferecido por outra empresa e o webjornal apenas
oferece o link que vai remeter para outro site;
3) na falta de uma nomenclatura melhor, incluímos aqui, também, os
serviços de fórum e chats oferecidos pelo webjornal e focados para assuntos
editoriais da publicação;
- Link Publicitário: remete à publicidade que, tanto pode ser externa,
de empresas anunciantes, como também pode referir-se a outros produtos do
mesmo grupo empresarial, sendo considerado, então, um Link Interno.
Os Links Editoriais, quando narrativos, podem ainda estar divididos nas
seguintes subcategorias, que se referem ao: a) Acontecimento: diz respeito
aos principais acontecimentos do fato noticiado; b) Detalhamento: apresenta
detalhes sobre o acontecimento; podem ser dados depoimentos ou explicações de
especialistas; c) Oposição: quando for o caso, apresentar argumentos de
entrevistados ou mesmo dados que contestem informações de fontes oficiais ou
fontes primárias ouvidas; d) Exemplificação ou particularização: ilustra ou
explica o acontecimento com exemplos ou casos particulares, apresentando
personagens ou casos semelhantes; e) Complementação ou ilustração: oferece
dados complementares que possam auxiliar na apresentação e compreensão do
acontecimento; f) Memória: oferece links que remetem ao arquivo de material
já disponibilizado sobre o mesmo assunto ou assuntos correlatos.” (p. 10 e
11)
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BIBLIOGRAFIA ABNT
MIELNICZUK, Luciana. O Link como Recurso da
Narrativa Jornalística Hipertextual. Congresso Brasileiro de Ciências
da Comunicação, Rio de Janeiro, 2005. Disponível em: http://www.unifra.br/professores/daniela_aline/o-link-como-recurso-da-narrativa-jornalistica-hipertextual.pdf
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COMENTÁRIO EM VÍDEO SOBRE O TEXTO: