quarta-feira, 17 de junho de 2015

O Link como Recurso da Narrativa Jornalística Hipertextual

FICHAMENTO

Título e subtítulo da obra:
O Link como Recurso da Narrativa Jornalística Hipertextual
Autor(es):
Luciana Mielniczuk
Organizador (es):

Coordenador (es):

Editor (es):

Tradutor:

Título e subtítulo do capítulo:

Autor (es) do capítulo:

Edição:

Local de publicação:
Rio de Janeiro
Editora:
Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação
Data da publicação:
2005
Coleção:

Páginas:
13
Intervalo de páginas do capítulo:
1 a 13
Volume:

Disponível em:
Acesso em:
17/006/2015



RESUMO
No texto O Link como Recurso da Narrativa Jornalística Hipertextual, Luciana Mielniczuk propõe uma nova categorização dos links. Antes de trazer a proposta, a autora explica como as ligações hipertextuais foram estudadas em outros campos como na literatura (Gunder, 2002) e nos textos científicos (Trigg, 2002). Depois cita a classificação proposta por McAdams (2002) na narrativa online, junto com as de Nielsen (200), Leão (2001) e Landow (1997). A partir dessas classificações Mieniczuk propõe a sua própria classificação dividindo os links em três grupos: relativos à navegação do produto; ao universo de abrangência do link e ao tipo de informação. Nesta classificação, a autora divide os links de forma bem específica, por exemplo, os que abrem na mesma janela ou em janela diferente, no mesmo site ou redimensionam para outros sites.


PRINCIPAIS CITAÇÕES + Nº DA PÁGINA
“Webjornalismo de terceira geração, que corresponde:
‘a um estágio mais avançado de toda uma infra-estrutura técnica relativa às redes telemáticas, bem como corresponde a um momento de expansão da base instalada e ao aumento do número de usuários. Houve além uma evolução técnica que permite a transmissão mais rápida de sons e imagens, o crescimento do número de usuários, o que justifica investimentos no setor’ (Mielniczuk, 2003, p.39)” (p.1).
“Mesmo utilizando-se a tecnologia digital para produzir textos e/ou narrativas, ainda parece predominar a lógica do suporte impresso. A distinção entre o que seria um texto hardcopy e um texto softcopy, explica a situação: no primeiro caso, apesar de ser produzido com tecnologia digital, segue os padrões do impresso (o computador é utilizado como uma simples máquina de escrever); já no segundo caso, o texto é concebido levando em consideração as possibilidades oferecidas pela tecnologia digital (Snyder apud Balestris, 1997)” (p. 3).

“- Links de navegação estrutural. Esses links resumem a estrutura do espaço de informação e permitem aos usuários ir a outras partes do espaço. Exemplos típicos são botões de homepages e links a um conjunto de páginas subordinadas à página atual.
- Links associativos dentro do conteúdo da página. Esses links são normalmente palavras sublinhadas (embora possa ser também imagemaps) e apontam para páginas com mais informações sobre o texto âncora.
- Lista de referências adicionais. (...) Esses links são oferecidos para ajudar os usuários a encontrar o que desejam se a página atual não for a correta. Considerando-se a dificuldade de navegar na Web, os usuários muitas vezes são salvos por um conjunto bem escolhido de links Consulte também” (Nielsen, 2000, p. 53). (p.8).
“a) Quanto ao recurso de navegação:
- Link Conjuntivo: remete para outra lexia, porém a janela no programa navegador permanece à mesma, apenas muda o conteúdo que aparece na tela;
- Link Disjuntivo: ao remeter para outra lexia, abre-se ou uma janela menor ou mesmo outra janela do programa navegador. Proporciona a experiência de simultaneidade: duas janelas abertas ao mesmo tempo. Geralmente é empregado em duas situações: na utilização de vídeos ou quando se trata de um Link Externo. 

b) Quanto ao universo de abrangência:
- Intratextuais: ou Links Internos, que remetem para lexias dentro do site; 
- Intertextuais: remetem para lexias externas ao site; também são denominados de Links Externos.

c) Quanto ao tipo de informação: 

- Link Editorial: pertence ao conteúdo informativo do site. Pode ter a função de organizar o webjornal (organizativos), como, por exemplo, os links que indicam as editorias ou integram a narrativa do fato jornalístico (narrativos); 
- Links de Serviços: remetem a serviços oferecidos pelo webjornal. É interessante observar que esses links podem ser tanto internos quanto externos e que, no geral, referem-se a três tipos de serviços:
1) produzidos e oferecidos pela publicação – ou pelo portal ao qual ela está atrelada – tais como previsão do tempo, cotação de moedas estrangeiras, bolsa de valores, classificados;
2) o serviço pode ser oferecido por outra empresa e o webjornal apenas oferece o link que vai remeter para outro site;
3) na falta de uma nomenclatura melhor, incluímos aqui, também, os serviços de fórum e chats oferecidos pelo webjornal e focados para assuntos editoriais da publicação;
- Link Publicitário: remete à publicidade que, tanto pode ser externa, de empresas anunciantes, como também pode referir-se a outros produtos do mesmo grupo empresarial, sendo considerado, então, um Link Interno.   

Os Links Editoriais, quando narrativos, podem ainda estar divididos nas seguintes subcategorias, que se referem ao: a) Acontecimento: diz respeito aos principais acontecimentos do fato noticiado; b) Detalhamento: apresenta detalhes sobre o acontecimento; podem ser dados depoimentos ou explicações de especialistas; c) Oposição: quando for o caso, apresentar argumentos de entrevistados ou mesmo dados que contestem informações de fontes oficiais ou fontes primárias ouvidas; d) Exemplificação ou particularização: ilustra ou explica o acontecimento com exemplos ou casos particulares, apresentando personagens ou casos semelhantes; e) Complementação ou ilustração: oferece dados complementares que possam auxiliar na apresentação e compreensão do acontecimento; f) Memória: oferece links que remetem ao arquivo de material já disponibilizado sobre o mesmo assunto ou assuntos correlatos.” (p. 10 e 11)


BIBLIOGRAFIA ABNT
MIELNICZUK, Luciana. O Link como Recurso da Narrativa Jornalística Hipertextual. Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Rio de Janeiro, 2005. Disponível em: http://www.unifra.br/professores/daniela_aline/o-link-como-recurso-da-narrativa-jornalistica-hipertextual.pdf



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