Título e subtítulo da obra:
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Modelos do Jornalismo Digital
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Autor(es):
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Organizador
(es):
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Elias
Machado e Marcos Palacios
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Coordenador
(es):
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Editor
(es):
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Elias
Machado
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Tradutor:
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Título e subtítulo do capítulo:
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Sistematizando alguns conhecimentos sobre
jornalismo na web
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Autor (es) do capítulo:
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Luciana Mielniczuk
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Edição:
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Edições GJOL
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Local de publicação:
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Salvador
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Editora:
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Editora Calandra Ltda
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Data da publicação:
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2003
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Coleção:
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Coleção Pixel
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Páginas:
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p. 233
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Intervalo de páginas do capítulo:
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p. 37 a p. 54.
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Volume:
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Volume 1
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Disponível em:
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Acesso em:
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28/04/2015
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RESUMO 10 LINHAS
No capítulo Sistematizando
alguns conhecimentos sobre jornalismo na web, a autora Lucia Mielniczuk
aborda a diferença entre os conceitos jornalismo online, ciberjornalismo,
webjornalismo e jornalismo digital ou multimídia. Muitas vezes utilizado como
sinônimos pelo senso comum (e o que atrapalhava as pesquisas na época pela
falta de uma nomenclatura padrão), Mielniczuk (2003) explica as diferenças
entre essas nomenclaturas e em qual contexto cada uma deve ser utilizada. Mielniczuk
(2003) também explana as três fases do jornalismo a partir de Pavlik e Silva
Jr: transpositivo, perceptivo e hipermidiático. Depois a autora propõe sua
própria classificação, também seguindo a mesma linha desses autores.
Mielniczuk (2003) observa que existem espaços diferenciados para a informação
jornalístico no webjornalismo: últimas notícias, cobertura cotidiana e
especiais.
A partir desta sistematização de conceitos,
Mielniczuk (2003) colabora com o desenvolvimento da pesquisa em comunicação,
ajudando o leitor a compreender o novo meio jornalístico.
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PRINCIPAIS CITAÇÕES + Nº DA PÁGINA
“Jornalismo
eletrônico: utiliza de equipamentos e recursos eletrônicos” (Mielniczuk,
2003, p.44)
“Jornalismo digital
ou Jornalismo multimídia: emprega tecnologia digital, todo e qualquer procedimento
que implica no tratamento de dados em forma de bits” (Mielniczuk, 2003, p.
44)
“Ciberjornalismo
envolve tecnologias que utilizam o ciberespaço” (Mielniczuk, 2003, p. 44)
“Jornalismo
online é desenvolvido utilizando tecnologias de transmissão de dados em rede
e em tempo real” (Mielciniczuk, 2003, p. 44)
“Webjornalismo
diz respeito à utilização de uma parte específica da Internet, que é a web”
(Mielniczuk, 2003, p. 44)
“- O
transpositivo, como modelo eminentemente presente nos primeiros jornais
online onde a formatação e organização seguia diretamente o modelo do
impresso. Trata-se de um uso mais hermético e fiel da idéia da metáfora,
seguindo muito de perto o referente pré-existente como forma de manancial
simbólico disponível.
- O perceptivo.
Num segundo nível de desenvolvimento, há uma maior agregação de recursos
possibilitados pelas tecnologias da rede em relação ao jornalismo online.
Nesse estágio, permanece o caráter transpositivo, posto que, por rotinas de
automação da produção interna do conteúdo do jornal, há uma potencialização
em relação aos textos produzidos para o impresso. Gerando o reaproveitamento
para a versão online. No entanto há a percepção por parte desses veículos, de
elementos pertinentes à uma organização da notícia na rede.
- O
hipermidiático. Mais recentemente, podemos constatar que há demonstrações de
uso hipermidiático por alguns veículos online, ou seja: o uso de recursos
mais intensificado hipertextuais, a convergência entre suportes diferentes
(multimodalidade) e a disseminação de um mesmo produto em várias plataformas
e/ou serviços informativos” (Silva Jr., 2002, apud, Mielniczuk, 2003, p. 47)
“Wejornalismo de
primeira geração - Num primeiro momento, os produtos oferecidos eram
reproduções de partes dos grandes jornais impressos, que passavam a ocupar o
espaço na Internet. (...) Este parco material era atualizado a cada 24 horas,
de acordo com o fechamento das edições do impresso” (Mielniczuk, 2003, p. 48)
“Wejornalismo de
segunda geração - Favorecidas pelo aperfeiçoamento e desenvolvimento da
estrutura técnica da Internet (...) as publicações para a web começam a
explorar as potencialidades do novo ambiente, tais como links com chamadas
para notícias de fatos que acontecem no período entre as edições; o e-mail
passa a ser utilizado como uma possibilidade de comunicação entre jornalista e
leitor ou entre os leitores, através de fóruns de debates; a elaboração das
notícias passa a explorar os recursos oferecidos pelo hipertexto; surge as seções,
últimas notícias‟ (Mielniczuk, 2003, p.49)
“Webjornalismo de
terceira geração – (...) Neste estágio, entre outras possibilidades, os
produtos jornalísticos apresentam: - recursos em multimídia, como sons e
animações, que enriquecem a narrativa jornalística; - recursos de
interatividade, como chats com a participação de personalidades públicas,
enquetes, fóruns de discussões; apresentam opções para a configuração do
produto de acordo com interesses pessoais de cada leitor/usuário; - a
utilização do hipertexto não apenas como um recurso de organização das
informações da edição, mas também como uma possibilidade na narrativa
jornalística de fatos; atualização contínua no webjornal e não apenas na
seção, últimas notícias” (Mielniciczuk, 2003, p. 50).
“Últimas notícias
- Esta seção – sempre anunciada na primeira tela – comporta as informações em
formato de notas que são disponibilizadas de maneira imediata, explorando a
possibilidade de atualização contínua” (Mielniczuk, 2003, p. 51)
“Cobertura
cotidiana - São as matérias da cobertura rotineira do veículo e que ocupam
normalmente o espaço de uma tela (eliminando a necessidade de utilizar a
barra de rolagem à direita da janela no programa navegador) ou um pouco mais.
Neste espaço são utilizadas fotografias, fato que não acontece nas últimas
notícias. Em alguns casos apresentam links para arquivos de vídeo ou de som”
(Mielniczuk, 2003, p.51)
“Especiais - Os
especiais, embora possam ser também matérias de destaque na edição, na
maioria das vezes, referem-se a material informativo mais extenso, elaborado
com mais tempo e que ocupam seções específicas do webjornal” (Mielniczuk,
2003, p. 52).
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BIBLIOGRAFIA ABNT
MIELNICZUK, Lucia. Sistematizando alguns conhecimentos sobre jornalismo na
web
in: MACHADO, Elias & PALACIOS,
Marcos (Orgs), Modelos do Jornalismo
Digital. Calandra, Salvador,
p. 13-37, 2003, vol.1.
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