quarta-feira, 25 de março de 2015

Modelos e conceitos do Jornalismo Digital


Fichamento Ruptura, Continuidade e Potencialização no Jornalismo Online: o Lugar da Memória

Título e subtítulo da obra:
Modelos do Jornalismo Digital
Autor(es):
Organizador (es):
Elias Machado e Marcos Palacios
Coordenador (es):
Editor (es):
Elias Machado
Tradutor:
Título e subtítulo do capítulo:
Ruptura, Continuidade e Potencialização no Jornalismo Online: o Lugar da Memória
Autor (es) do capítulo:
Marcos Palácios
Edição:
Edições GJOL
Local de publicação:
Salvador
Editora:
Editora Calandra Ltda
Data da publicação:
2003
Coleção:
Coleção Pixel
Páginas:
p. 233
Intervalo de páginas do capítulo:
p. 13 a p. 36.
Volume:
Volume 1
Disponível em:
Acesso em:
25/03/2015

RESUMO
No capítulo Ruptura, Continuidade e Potencialização no Jornalismo Online: o Lugar da Memória, Marcos Palacios aborda Multimidialidade/Convergência, Interatividade, Hipertextualidade, Personalização, Instaneidade/Atualização Contínua e Memória. 
Palacios (2003) apesar de afirmar houve uma ruptura com as outras mídias por parte da web, devido a utilização, em larga escala, da memória, estabelece que a internet não esta em oposição as mídias anteriores. Outra diferença da memória, é o fato de ela ser feita tanto por produtores quanto consumidores, colaborativa, como aWikipedia.
Para Palacios (2003) o grande avanço da web com relação às mídias anteriores, está no fato de nela não serem encontradas limitações espaço-temporais. Dessa forma, é possível essa memória coletiva.

PRINCIPAIS CITAÇÕES + Nº DA PÁGINA
“No contexto do Jornalismo Online, multimidialidade, refere-se à convergência dos formatos das mídias tradicionais (imagem, texto e som) na narração do fato jornalístico. A convergência torna-se possível em função do processo de digitalização da informação e sua posterior circulação e/ou disponibilização em múltiplas plataformas e suportes, numa situação de agregação e complementaridade” (Palacios, 2003, p.18).

“Bardoel e Deuze (2000) consideram que a notícia online possui a capacidade de fazer com que o leitor/usuário sinta-se mais diretamente parte do processo jornalístico. Isto pode acontecer de diversas maneiras: pela troca de e-mails entre leitores e jornalistas, através da disponibilização da opinião dos leitores, como é feito em sites que abrigam fóruns de discussões, através de chats com jornalistas, etc” (Palacios, 2003, p.18-19).

“Hipertextualidade - Possibilita a interconexão de textos através de links (hiperligações). Canavilhas (1999) e Bardoel & Deuze (2000) chamam a atenção para a possibilidade de, a partir do texto noticioso, apontar-se (através de links) para “várias pirâmides invertidas da notícia”, bem como para outros textos complementares (fotos, sons, vídeos, animações, etc), outros sites relacionados ao assunto, material de arquivo dos jornais, textos jornalísticos ou não que possam gerar polémica em torno do assunto noticiado, publicidade, etc” (Palacios, 2003, p.19).

“Customização do Conteúdo/Personalização - Também denominada individualização, a personalização ou customização consiste na opção oferecida ao Usuário para configurar os produtos jornalísticos de acordo com os seus interesses individuais. Há sites noticiosos que permitem a pré-seleção dos assuntos, bem como a sua hierarquização e escolha de formato de apresentação visual (diagramação). Assim, quando o site é acessado, a página de abertura é carregada na máquina do Usuário atendendo a padrões previamente estabelecidos, de sua preferência” (Palacios, 2003, p. 19).

“Instantaneidade/Atualização Contínua – A rapidez do acesso, combinada com a facilidade de produção e de disponibilização, propiciadas pela digitalização da informação e pelas tecnologias telemáticas, permitem uma extrema agilidade de atualização do material nos jornais da Web. Isso possibilita o acompanhamento contínuo em torno do desenvolvimento dos assuntos jornalísticos de maior interesse” (Palacios, 2003, p. 19-20).

“É importante que se estabeleça uma premissa básica que afaste qualquer tentação de se considerar que a Internet, ou outros suportes telemáticos, estejam a se constituir em oposição e em um movimento de superação dos formatos mediáticos anteriores” (Palacios, 2003, p. 20).

“A Multimidialidade do Jornalismo na Web é certamente uma Continuidade, se considerarmos que na TV já ocorre uma conjugação de formatos mediáticos (imagem, som e texto). No entanto, é igualmente evidente que a Web, pela facilidade de conjugação dos diferentes formatos, potencializa essa característica. O mesmo pode ser dito com relação à Hipertextualidade, que pode ser encontrada não apenas em suportes digitais anteriores, como o CD-ROM, mas igualmente, e avant-la-léttre, num artefato comunicacional de tipo impresso tão antigo quanto uma enciclopédia. A Personalização é altamente potencializada na Web, mas já está presente em suportes anteriores, através da segmentação de audiência (públicos-alvos)” (Palacios, 2003, p. 23).

BIBLIOGRAFIA ABNT

PALÁCIOS, Marcos. Ruptura, Continuidade e Potencialização no Jornalismo Online: o Lugar da Memória in: MACHADO, Elias & PALACIOS, Marcos (Orgs), Modelos do Jornalismo Digital. Calandra, Salvador, p. 13-37, 2003, vol.1. Disponível em: http://gjol.net/wp-content/uploads/2012/12/book-modelos-jornalismo.pdf

Comentário em vídeo sobre o capítulo: