Fichamento Ruptura, Continuidade e Potencialização no Jornalismo Online: o Lugar da Memória
Título
e subtítulo da obra:
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Modelos
do Jornalismo Digital
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Autor(es):
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Organizador
(es):
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Elias
Machado e Marcos Palacios
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Coordenador
(es):
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Editor
(es):
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Elias
Machado
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Tradutor:
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Título
e subtítulo do capítulo:
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Ruptura,
Continuidade e Potencialização no Jornalismo Online: o Lugar da Memória
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Autor
(es) do capítulo:
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Marcos
Palácios
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Edição:
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Edições
GJOL
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Local
de publicação:
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Salvador
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Editora:
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Editora
Calandra Ltda
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Data
da publicação:
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2003
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Coleção:
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Coleção
Pixel
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Páginas:
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p.
233
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Intervalo
de páginas do capítulo:
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p.
13 a p. 36.
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Volume:
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Volume
1
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Disponível
em:
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Acesso
em:
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25/03/2015
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RESUMO
No
capítulo Ruptura, Continuidade
e Potencialização no Jornalismo Online: o Lugar da Memória, Marcos Palacios
aborda Multimidialidade/Convergência, Interatividade, Hipertextualidade,
Personalização, Instaneidade/Atualização Contínua e Memória.
Palacios
(2003) apesar de afirmar houve uma ruptura com as outras mídias por parte da
web, devido a utilização, em larga escala, da memória, estabelece que a
internet não esta em oposição as mídias anteriores. Outra diferença da
memória, é o fato de ela ser feita tanto por produtores quanto consumidores,
colaborativa, como aWikipedia.
Para
Palacios (2003) o grande avanço da web com relação às mídias anteriores, está
no fato de nela não serem encontradas limitações espaço-temporais. Dessa
forma, é possível essa memória coletiva.
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PRINCIPAIS CITAÇÕES + Nº DA PÁGINA
“No
contexto do Jornalismo Online, multimidialidade, refere-se à convergência dos
formatos das mídias tradicionais (imagem, texto e som) na narração do fato
jornalístico. A convergência torna-se possível em função do processo de
digitalização da informação e sua posterior circulação e/ou disponibilização
em múltiplas plataformas e suportes, numa situação de agregação e
complementaridade” (Palacios, 2003, p.18).
“Bardoel
e Deuze (2000) consideram que a notícia online possui a capacidade de fazer
com que o leitor/usuário sinta-se mais diretamente parte do processo
jornalístico. Isto pode acontecer de diversas maneiras: pela troca de e-mails
entre leitores e jornalistas, através da disponibilização da opinião dos leitores,
como é feito em sites que abrigam fóruns de discussões, através de chats com
jornalistas, etc” (Palacios, 2003, p.18-19).
“Hipertextualidade
- Possibilita a interconexão de textos através de links (hiperligações).
Canavilhas (1999) e Bardoel & Deuze (2000) chamam a atenção para a
possibilidade de, a partir do texto noticioso, apontar-se (através de links)
para “várias pirâmides invertidas da notícia”, bem como para outros textos
complementares (fotos, sons, vídeos, animações, etc), outros sites relacionados
ao assunto, material de arquivo dos jornais, textos jornalísticos ou não que
possam gerar polémica em torno do assunto noticiado, publicidade, etc”
(Palacios, 2003, p.19).
“Customização
do Conteúdo/Personalização - Também denominada individualização, a
personalização ou customização consiste na opção oferecida ao Usuário para
configurar os produtos jornalísticos de acordo com os seus interesses
individuais. Há sites noticiosos que permitem a pré-seleção dos assuntos, bem
como a sua hierarquização e escolha de formato de apresentação visual
(diagramação). Assim, quando o site é acessado, a página de abertura é
carregada na máquina do Usuário atendendo a padrões previamente
estabelecidos, de sua preferência” (Palacios, 2003, p. 19).
“Instantaneidade/Atualização
Contínua – A rapidez do acesso, combinada com a facilidade de produção e de
disponibilização, propiciadas pela digitalização da informação e pelas
tecnologias telemáticas, permitem uma extrema agilidade de atualização do
material nos jornais da Web. Isso possibilita o acompanhamento contínuo em
torno do desenvolvimento dos assuntos jornalísticos de maior interesse”
(Palacios, 2003, p. 19-20).
“É
importante que se estabeleça uma premissa básica que afaste qualquer tentação
de se considerar que a Internet, ou outros suportes telemáticos, estejam a se
constituir em oposição e em um movimento de superação dos formatos mediáticos
anteriores” (Palacios, 2003, p. 20).
“A
Multimidialidade do Jornalismo na Web é certamente uma Continuidade, se considerarmos
que na TV já ocorre uma conjugação de formatos mediáticos (imagem, som e
texto). No entanto, é igualmente evidente que a Web, pela facilidade de
conjugação dos diferentes formatos, potencializa essa característica. O mesmo
pode ser dito com relação à Hipertextualidade, que pode ser encontrada não
apenas em suportes digitais anteriores, como o CD-ROM, mas igualmente, e
avant-la-léttre, num artefato comunicacional de tipo impresso tão antigo
quanto uma enciclopédia. A Personalização é altamente potencializada na Web,
mas já está presente em suportes anteriores, através da segmentação de
audiência (públicos-alvos)” (Palacios, 2003, p. 23).
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BIBLIOGRAFIA ABNT
PALÁCIOS, Marcos. Ruptura, Continuidade e
Potencialização no Jornalismo Online: o Lugar da Memória in: MACHADO, Elias &
PALACIOS, Marcos (Orgs), Modelos
do Jornalismo Digital. Calandra, Salvador, p. 13-37,
2003, vol.1. Disponível em:
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